[...] Eu tenho uma tia que sempre que ia te servir, ela dizia “fala quando tá bom”. Minha tia dizia “fala quando” e, claro, a gente nunca falava. E a gente não fala isso porque assim tem a possibilidade de ter mais. Mais tequila, mais amor, mais qualquer coisa. Mais é melhor.
Tem uma coisa a ser dita sobre o copo meio cheio. Sobre saber quando
falar quando tá bom. Eu acho que é uma linha variável. Um barômetro de
necessidade e desejo. É uma coisa completamente individual. E depende do
que tá sendo servido. Às vezes, tudo que queremos é dar uma provadinha.
Outras vezes, nunca é suficiente, o copo é sem fundo. E tudo o que
queremos é mais!
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