sexta-feira, 15 de abril de 2011

(ALONE in the) Crowd or (Sozinho na) Multidão

"Not everyone enjoys being a small part of a large community. Indeed, some yearn to leave the stress and noise of constant companionship behind them. So they strike out on their own, hoping their solitude will bring a little peace and quiet. It's only then they discover how dangerous it is to be alone in the world."

"Nem todo mundo gosta de ser uma pequena porção de uma grande comunidade. Na verdade, alguns anseiam em deixar o estresse e o barulho constante das pessoas para trás. Então eles saem sozinhos, esperando que a solidão traga um pouco de paz e quietude. E apenas aí que eles descobrem o quão perigoso é estar a só no mundo." 
Even if is just a dream.. share it.

domingo, 10 de abril de 2011

O SIlêncio (Reboot)

 
"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz"

Pois bem, está na hora de falar sobre o silêncio! E, na verdade, é preciso que se entenda bem o silêncio.
O provérbio chinês nos diz que “a palavra mais rica do mundo é aquela que não é pronunciada”.

Isso, de pronto nos sugere escrever (falar?) o mínimo aqui nesse espaço. Mas, seria sempre uma atitude correta falarmos pouco, ou quase nada, ou mesmo nada?

Há ocasiões em que o fato de se guardar silêncio significa compactuar com o mal, de sermos aliados do mal. Assim, novo aforisma melhor se coloca: “Só devemos quebrar o silêncio quando aquilo que temos para dizer é mais importante que o silêncio”.

Eis uma reflexão mais profunda: quando devemos falar?... Quando devemos escutar?

O escutar nos parece ser uma coisa simples. Todavia, acreditamos não ser bem assim. Sentimos que o escutar, manter-se em silêncio, não é tudo.

Assim, pois, quando escutamos o que o outro tem a nos dizer (nosso amigo, nosso irmão, enfim, nosso semelhante que precisa desabafar que deseja ser escutado por algum motivo), é preciso que o façamos de um modo atuante, de modo que o outro sinta que estamos disponíveis, interessados, atentos, compreendendo e com desinteressada vontade de querer ajudar; e não simplesmente ficar escutando.

Não é fácil, entretanto, sabermos ou estarmos em condições de escutar com eficácia. E até, às vezes, estamos do outro lado, isto é, também querendo falar, desabafar. E então?

No caso acima, se calarmos, estamos, às vezes, sem querer, nos tornando aliados do mal, do mal exterior. Ou ainda, estamos desnorteados, em conluio com o próprio mal interior que nos assola, nos deprime, nos provoca ansiedade, por não colocarmos para fora o que nos está atormentando.

E às vezes também ocorre o fato de tomarmos conhecimento de atitudes ou ações que afrontam nossa dignidade, nossa formação, nossa estrutura emocional. E se calarmos nesses casos, perde a paz, sentindo-nos omissos. E sofremos por isso, uma vez que nossa omissão reflete-se logo em nossos sonhos intranqüilos, e, se mostra em forma de tensão, e até mesmo em forma de angústia, já que esse é o preço da omissão; quando ela verdadeiramente se nos apresenta, ou seja, quando podemos dizer e não o fazemos, seja por covardia, seja por medo incabido...

Ainda nos valendo dos ditos populares, os aforismas lembramos que “O medo sob a forma de prudência não é nocivo”.

Assim, tantas vezes devemos apelar para o bom senso, a fim de que nos mostre a conveniência de falar ou ficar calado; mostre-nos se o que temos a dizer vai ou não gerar escândalo maldoso ou julgamentos precipitados por pouca coisa. E é importante que pensemos bem, para não passarmos por inconvenientes ou traidores.
No entanto, se um amigo, ou semelhante, precisar de nossa palavra, e nos sentimos justos em falar o necessário - aquilo que vai apenas beneficiá-lo e não prejudicar inocentes -, o mais provável é que devamos quebrar o silêncio.

Mas estou aqui para ouvi-lo (a), escutá-lo (a), em qualquer situação...
Aqui estou para aceitá-lo como pessoa.

A Afirmação de Bratja

 
Eu gosto de ser quem eu sou,
mas sei que poderia ser muito melhor.
Acerto muito, mas não raro eu erro.
Fico feliz, triste, mal, bem... tudo em um piscar de olhos.
Sou corajoso, mas algumas vezes o medo toma conta de mim.
Sei muito bem onde quero chegar, mas não tenho pressa.
Carrego sempre um sorriso no rosto porque já chorei demais.
Já fui paquera, caso, namorado, já me senti muito amado,
já devo ter sido muito odiado.
Já confundi sentimentos,
peguei atalhos errados e continuo caminhando pelo desconhecido.
Conto os dias que eu vivi até hoje não pelas horas em que eu respirei,
mas pelos momentos em que perdi o fôlego..♥ * ♥.

Aprendi que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
Aprendi que beijos não são contratos nem promessas.
Comecei a aceitar as minhas derrotas de cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprendi a construir as estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Aprendi que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitei que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai me ferir de vez em quando e é preciso perdoá-la por isso.
Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobrir que se leva um certo tempo para construir a confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprendi que o tempo não é algo que possa voltar para trás...


Por me deixar no seu LUGAR COMUM


sexta-feira, 8 de abril de 2011

The Story - A Estória

 
The Story

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
you do and I was made for you

You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you 
 
A história

Todas essas linhas no meu rosto
Te contam a história de quem eu sou
Tantas histórias de onde estive
E de como eu cheguei onde estou
Mas essas histórias nada significam
Quando não se tem ninguém para contá-las
É verdade...eu fui feito para você

Eu escalei até o topo de montanhas
Nadei através do oceano azul
Eu cruzei todos os limites e eu quebrei todas as regras
Mas querido eu as quebrei por você
Porque mesmo quando eu estava quebrado
Você fez com que eu me sentisse um milionário
Yeah você fez e eu fui feito pra você

Voce ve o sorriso que está na minha boca
Está escondendo as palavras que não querem sair
E todos os meus amigos que me acham abençoado
Eles não sabem que minha cabeça está uma bangunça
Não, eles não sabem quem eu realmente sou
E eles não sabem pelo que eu passei mas você sabe
E eu fui feito para você

Todas essas linhas no meu rosto
Te contam a história de quem eu sou
Tantas histórias de onde estive
E de como eu cheguei onde estou
Mas essas histórias nada significam
Quando não se tem ninguém para contá-las
É verdade...eu fui feito para você

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ser ou Não Ser... Eis... a Resposta

 
Os subúrbios têm muitos pais, e cada um têm seu estilo. Há os disciplinadores, os cheio de abraços, e os negociadores. Mas todos têm uma coisa em comum, adoram julgar os pais vizinhos. Sim, cada um dos pais tem seu prórpio estilo. 
Mas no fundo,todos temem em fazer errado. Há miotas coisas que nos trazem prazer. Cozi...nhar para amigos, dar uma boa risada, doar para a caridade. Mas as coisas que nos dão prazer talvez não seja suficiente para dar sentido às nossas vidas, sem alguém para amar. 
Nossas vidas são breves. Por isso é importante buscar um significado. Encontramos no sorriso de quem amamos, no calor de nossos amigos, ou no conforto de nossa fé.. 
E há aqueles que dão siginificado às suas vidas, fazendo um grande sacrificio.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

EU

  A perfeição é algo que não pretendo alcançar jamais, pois a mesma nos impõe uma grande responsabilidade. Não que eu seja irresponsável (as vezes sim, mas só um pouco, algo quase imperceptível), mas por não saber como agir quando cometer um erro/vacilo mesmo sem que ninguém saiba ou perceba ...(que com certeza vai perceber). Sou um péssimo fingidor (ou será que não!?).
É inaceitável quanto as pessoas tentam "colocar palavras na boca" de outra (pobre daquelas que aceitam!). Quando percebo a situação prefiro ficar em silêncio, não por covardia, mas por não querer falar palavras que a outra pessoa não quer ouvir. Sensato, talvez, quem sabe apenas educação em excesso (e nem sou tão educado assim, sensato só o suficiente).

Não deseje me conhecer por completo. 
Além de ser impossível conhecer alguém 100%, você rapidamente ficaria entediado(a), pois considero-me pouco interessante e, o silêncio é sempre usado por mim. Não tenho grandes histórias que deixam os ouvintes desejando sempre um pouco mais, costumo sempre falar sobre coisas comuns (quase nunca sobre pessoas), sobre ideias comuns que agradam e que muitas das vezes saciam a curiosidade, mesmo que de forma duvidosa...traduzindo, sou uma pessoa super comum (comum até demais, quase monótono, mas corrigível).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Orgia Estéril da Mentira


Descalcei-me e enterrei os pés na areia húmida da chuva que caíra pela manhã. A sensação, enquanto olhava o mar cinzento e chão, dos grãos de areia entre os dedos era relaxante … era o momento de preia-mar, onde pequenas ondas num bailado repetitivo lambiam a areia e bandos de gaivotas esperavam pela noite. Muito cedo, pensei… falta uma boa hora para o crepúsculo as abraçar… o céu, carregado de nuvens, denunciava que a noite não seria serena nem de luar.
Embriagado indolentemente pelo cheiro da maresia e o som cadenciado da rebentação, via-a ao longe e fixei-a enquanto caminhava na beira do mar. À medida que se aproximava admirei-lhe a forma esguia, o cabelo negro solto ao vento e o vestido leve. Vinha descalça, com uma toalha azul pendendo da mão. Nisto, e sem que algo o fizesse prever, virou-se repentinamente e caminhou na minha direcção.
Em choque de prazer, olhei-a com inconsciente e estéril pensamento. Que quereria aquela insólita e linda sereia de mim?… Parou quando chegou perto e depois de um instante cumprimentou: - Olá, boa tarde. Respondi-lhe dizendo que a tarde não fora grande coisa até àquele momento, mas tudo indicava que podia melhorar. Ela sorriu mas nada disse, estendeu simplesmente a toalha uns três passos à minha frente e sentou-se admirando o mar. Aproximei-me e sentei-me a seu lado, guardando uma distância educada mas não conservadora, já que, tinha sido ela que convidativamente se aproximara.
Puxei um cigarro sem parcimónia com a secreta esperança que um novelo de fumo amenizasse a conversa e, pensando que no linguajar é que está o ganho, acendi-o. O clic-clac clássico do zipo de estimação, pareceu interessá-la. Perguntei-lhe se queria um cigarro… aquiesceu estendendo a mão. Passei-lhe o maço donde tirou um voltando a estendê-la pelo zipo que me apressei a colocar na alva e frágil mão que senti quente e macia. Acariciou-o como uma apreciadora enquanto lhe admirava a finura de dedos. Acendeu-o, protegendo a chama do pouco vento com uma delicada mão em concha e após uma forte puxada, perguntou-me o que fazia ali… respondi-lhe que descansava de um dia demasiado complicado, e, enquanto o fazia, embalado na orgia do prazer manobrava de forma a desenvencilhar-me da aliança que teimava em não sair do anelar. Nisto, num movimento rápido e inesperado, virou-se, e mostrando uns lindos olhos de azul inocente, disse que ia ali todos os dias àquela hora num ritual que se habituara a cumprir havia anos.
Eu sabia que ela me tinha visto na tentativa infrutífera de tirar a aliança e, ao ser apanhado, tinha enrubescido desmesuradamente como sempre acontecia quando era apanhado em falta no esvoaçar da minha capa de herói. Ela não desviara os olhos e eu não era capaz de a encarar. Refugiava-me na linha agora negra do horizonte e esperava que a brisa deste fim-de-tarde, num sopro arrefecedor, me devolvesse a cor original.
O tempo escorria e eu entregue à minudência matemática de contagem das ondas tentava, num pretendo impoluto, afastar qualquer culpa; eu era homem e ela uma mulher belíssima, a tentação tinha prevalecido, objectiva e subjectiva como todas as máscaras da alma humana.
O silêncio pesado durava há muito quando ela inesperadamente me perguntou: - Que faz aqui a esta hora, não é casado? O rubor voltou ainda mais desconfortável qual punidor da velhacaria anterior. - Sou e tenho dois filhos, acrescentei como que a penitenciar-me da nabice anterior já que o propósito estava frustrado. - Ama a sua família, voltou a perguntar. Após um instante respondi-lhe que sim, não valia a pena mentir, só faria papel de estúpido.
Estendeu então a mão para me cumprimentar, dizendo: - Chamo-me Marta, sou cega de nascença.