quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Like a (Satan) virgin ???

Olha ela preocupada com você


Imagine que um dia você se levantasse, saísse de casa e no meio da rua se masturbasse para milhares de pessoas verem, na seqüência vendesse para todos a imagem de um santo negro, entrasse em rede nacional para dizer para todo mundo que os valores deles são hipócritas e errados, tirasse fotos nas situações sexuais extremas  vendesse para quem quisesse comprar e depois disso tudo ainda virasse um exemplo para as pessoas. Foi exatamente isso queMadonna fez.

Seu impacto foi tão grande na cultura ocidental que desde a idade média a palavra Madonna foi a derivação do italiano 'Mia Donna', em referência a  Nossa Senhora, a Virgem Imaculada mãe de Jesus Cristo. Esse nome dignificava a mulher santa, casta e submissa nos moldes das religiões abraamicas, mas tudo isso mudou quando em 1984, depois do lançamento de seu primeiro grande álbum, 'Like  Virgin' Madonna causou uma completa reversão (underhüng) no conceito, invertendo o sentido da palavra e de todos os valores que ela representa. Hoje Madonna é sinônimo de ambição feminina, poderosa voluptuosidade. “Nós vivemos em um mundo materialista e eu sou uma garota materialista”, não é esse um lema perfeito para uma bruxa satânica

Um livro inteiro de LaVey foi dedicado à essa exploração feminina do Satanismo, mas a concepção pode ser assimilada nas palavras da Magistra Peggy Nadramia, Alta Sacerdotisa da Church of Satan: "Uma bruxa satânica é uma mulher inteligente. Alguém que possuí a habilidade de obter tudo o que deseja. Não se trata de uma feiticeira que pratica magia branca, negra ou cinza, mas de alguém que sabe usar sua mente e se tirar vantagem dos estereótipos para atingir suas conquistas materiais."

Compare isso com a seguinte declaração de Madonna feita a revista Rolling Stones: "Sou dura, sou ambiciosa e sei exatamente o que quero. Se isso faz de mim uma vaca, tudo bem. (...) A coisa se resume no que é preciso fazer pela sua carreira. Acho que a maior parte das pessoas que se sente atraída por mim compreende isso, e tem que levar o fato em consideração."

Material Girl,  Madonna


Some boys kiss me, some boys hug me
I think they’re o.k.
If they don’t give me proper credit
I just walk away

They can beg and they can plead
But they can’t see the light, that’s right
’cause the boy with the cold hard cash
Is always mister right, ’cause we are

Living in a material world
And I am a material girl
You know that we are living in a material world
And I am a material girl

Some boys romance, some boys slow dance
That’s all right with me
If they can’t raise my interest then I
Have to let them be

Some boys try and some boys lie but
I don’t let them play
Only boys who save their pennies
Make my rainy day, ’cause they are

Living in a material world [material]
Living in a material world

Boys may come and boys may go
And that’s all right you see
Experience has made me rich
And now they’re after me, ’cause everybody’s

A material, a material, a material, a material world,
Living in a material world [material]
Living in a material world

Tradução de Material Girl
(Garota Materialista)

Alguns garotos me beijam, alguns garotos me abraçam
Eu acho que eles estão certos
Se não me dão o crédito apropriado
Eu simplesmente vou embora

Podem implorar e podem contestar
Mas não podem ver a luz, isso aí
Porque o garoto com o sua grana cara e suada
Está sempre com a razão

Porque nós vivemos num mundo materialista
E eu sou um garota materialista
'cê sabe, que nós vivemos num mundo materialista
E eu sou uma garota materialista

Alguns garotos são romance, alguns garotos são uma dança lenta
Está tudo certo comigo
Se não puderem levantar meu interesse
Então eu tenho que deixa-los me paz

Alguns garotos tentam e alguns garotos mentem
Mas eu não os deixo brincar (sem chance)
Somente garotos que guardam seus centavos
Fazem meu dia chuvoso

Vivendo num mundo materialista (materialista)
Vivendo num mundo materialista

Garotos podem vir e garotos podem ir
E você vê tudo bem
A experiência me fez rica
E agora eles vão atrás de mim

Porque todo mundo...
Materialista, Materialista, Materilista,
Num mundo materialista.
Vivendo num mundo materialista (materialista)
Vivendo num mundo materialista

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sendo um Paranóide

Fernando Torres

sobre a PALHAÇO PARANÓIDE.


Estava zapeando em meu controle remoto quando parei em um canal da TV fechada que destina grande parte da sua programação à música brasileira. É um programa que veicula apenas as novas bandas e cantores independentes no Brasil. Fiquei assistindo, conheço algumas coisas, outras não, mas fui vendo e analisando tudo.
Fiquei me perguntando: Por que a PALHAÇO PARANÓIDE não faz parte da grade desse tipo de programação?
A banda alagoana PALHAÇO PARANÓIDE existe há alguns anos, tem uma legião de fãs, tem disco gravado, tem clipes publicados na internet com milhares de acessos, está gravando seu novo disco em São Paulo... O que seria então?

O garoto invisível (faço uma ponta no clipe com muita satisfação)

A rosa e o Vagabundo (neste eu fui o cozinheiro da galera)

Bastidores do garoto invisível

A banda tem um estilo jovem, uma musicalidade natural e algumas influências que são bem audíveis para ouvidos mais atentos. Passeiam pelo rock nacional, pelas bandas de Minas, pelos Beatles, por tudo que há de bom, enfim. Mas o que mais chama a atenção é a originalidade, a pegada forte, a voz que flutua entre o suave e o agressivo, mas sem agredir nossos ouvidos, muito pelo contrário, a sua música os atrai.
Aí, pensando na voz, foi onde surgiu minha desconfiança. O Vocalista da PALHAÇO PARANÓIDE, Guilherme di França, é afinado. Deveria ser óbvio, uma vez que tem tantos fãs e tocam seus shows por todo o Brasil. Mas a obviedade aqui não é a regra. De todas as músicas que ouvi no programa de TV, TODAS, repito, TODAS tinham problemas de afinação. Tenho percebido isso há algum tempo, mas esse programa ratificou minha suspeita e a transformou em certeza. Virou uma moda, um estilo, um vício, sei lá o quê: Cantar desafinado. Às vezes DEMASIADAMENTE desafinado. Alguns defensores dessa onda podem argumentar que velhos cantores da MPB também o eram. Sim, eram, mas exceção, não regra. Além do mais eles compensavam sua deficiência com a genialidade de suas letras e composições, o que nessa nova onda não é o caso...

Se pudesse dar um conselho aos integrantes da PALHAÇO PARANÓIDE diria aos mesmos o seguinte: Não mudem! Persistam nessa tão fora de moda afinação. Persistam nessa música única e crua que vocês vêm fazendo, pois essa onda vai passar, e vocês estarão de pé, seguros em suas raízes e AFINADOS com o mundo.


* Fernando Torres é cantor e compositor, integrante do grupo CEMO 3, pós-graduado em Música e professor efetivo da disciplina História da Música, no CEMO (Centro de Educação Musical de Olinda).

sábado, 11 de agosto de 2012

Homofobia



Privilegia-se nesta seção, um tipo de violência pouco documentado quando se referencia a escola, a homofobia, o tratamento preconceituoso, as discriminações sofridas por jovens tidos como homossexuais, que, muitas vezes, os professores não apenas silenciam, mas colaboram ativamente na reprodução de tal violência.

Ainda que se focalize aqui mais a questão da homofobia, são diversos os preconceitos, discriminações que em nome da sexualidade, desrespeitam, ferem a dignidade do outro, constituindo, muitas vezes, para quem é o objeto desses, sofrimentos e revoltas. São legitimados por padrões culturais que cultivam simbólica e explicitamente hierarquias e moralismos em nome da virilidade, da masculinidade e da rigidez que codifica uma determinada vivência da sexualidade como normal, a consentida. Muitas expressões de preconceitos e discriminações em torno do sexual tendem a ser naturalizadas, até prestigiadas e não entendidas necessariamente como violências.

Um tipo de estranhamento, que para vários autores associa-se á representação da masculinidade ou da masculinidade legítima e aprendida como a “normal“, e que se pode traduzir em diversos tipos de violências, comumente encontrada na literatura sobre jovens, diz respeito á discriminação contra os homossexuais.


A bem da verdade, a violência letal contra homossexuais, muito particularmente contra travestis é, sem dúvida, uma das faces mais trágicas da discriminação por orientação sexual e identidade de gênero ou homofobia no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais – ABGLT, tal violência tem sido denunciada com bastante veemência pelo movimento LGBT e pesquisadores de várias universidades brasileiras e de organizações da sociedade civil que têm procurado produzir dados de qualidade sobre a situação.

Neste contexto, é imprescindível que as autoridades governamentais cumpram nossa Carta Magna e investiguem, julguem e punam os crimes sexuais com o mesmo rigor como têm tratado os crimes raciais.

Talvez a mais importante reação homofóbica provenha da ignorância que faz com que muitos imaginem que a homossexualidade seja uma escolha livre e consciente, ou que se “pega” de outro por meio de sedução ou imitação idólatra.


MENEZES, Marcelo Lima de. Homossexual, educador e o preconceito nas escolas. Aracaju: J. Andrade, 2009



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Segredos



Segredos não podem ser escondidos na ciência. A medicina tem toda uma maneira de expor mentiras. Dentro das paredes de um hospital por exemplo, a verdade é sempre revelada. A maneira que mantemos nossos segredos do lado de fora do hospital… bem, isso é um pouco diferente. Uma coisa é certa: seja lá o que tentamos esconder, nós nunca estamos prontos para o momento que a verdade é descoberta. Esse é o problema com os segredos – assim como as tragédias, eles sempre vêm aos montes. Eles vão se empilhando até tomar conta de tudo, até você não ter espaço para mais nada, até você estar tão cheia de segredos que parece que você vai explodir.
[...]
O que as pessoas se esquecem é o quanto é bom quando a gente se livra desses segredos. Sejam bons ou maus, pelo menos eles foram liberados – quer gostemos ou não. E uma vez que seus segredos foram escancarados, você não tem mais que se esconder atrás deles. O problema com os segredos é que mesmo que você pense que está no controle… você não está.

terça-feira, 17 de julho de 2012

2 years and still growing strong!


Never Leave Your Heart Alone 
By : Butterfly Boucher

And it's open
For distraction
You found all the words you need
Well I found nothing
I just grumble
'cause I don't know what I feel

The moral to the story goes                                                                                                    
Never leave your heart
Never leave your heart... alone

Run for shelter
An umbrella
Fights the rain but not the wind
And I'd be silly
To start preaching
'cause I don't know which point to make!

The moral to the story goes
Never leave your heart
In a box
Locked up
With cold cold ice
Never leave your heart
...Never leave your heart... alone

Am I frozen?
But it's summer!
Is that rain or is that me?
Yes I'm melting
Please be happy
One day soon
We might just swim

The moral to the story goes
Never leave your heart
In a box
Locked up with cold cold ice
Never leave your heart
....Never leave your heart
.... Never leave your heart alone 

Never Leave Your Heart Alone (tradução) 

E está aberto
Para a distração
Você encontrou todas as palavras que precisa
Bem, eu não achei nada.
Eu só lamentei
Porque eu não sei o que sinto.

                                          A moral da história se vai...
Nunca deixe seu coração,
Nunca deixe seu coração... Sozinho.

Corra para um abrigo,
Um guarda-chuva
Lute contra a chuva, mas não contra o vendo
E eu seria boba
Por começar a acreditar
Porque eu não sei a que ponto cheguei

A moral da história se vai...
Nunca deixe seu coração trancado
numa caixa com muito gelo...
Nunca deixe seu coração
Nunca deixe seu coração...
Sozinho.

Estou congelando?
Mas é verão!
É essa chuva ou sou eu?
Por favor, fique bem
Um dia, em breve
Nós poderemos nadar.

A moral da história se vai...
Nunca deixe seu coração trancado
numa caixa com muito gelo...
Nunca deixe seu coração
Nunca deixe seu coração...
Sozinho.




and I care about you...

domingo, 17 de junho de 2012

Espécie



O ser humano não é a espécie mais forte do planeta.
Não somos os mais rápidos. Talvez nem os mais inteligentes.
A nossa única vantagem é a habilidade de cooperar. Ajudar uns aos outros.
Nós nos reconhecemos nos outros e somos programados para ter compaixão,
para o heroísmo... para o amor.
E é isso que nos faz ser mais fortes, mais rápidos e mais inteligentes.
Por isso sobrevivemos.
Por isso queremos sobreviver.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

E no dia mundial da saudade....


Embora há quem afirme que “saudade” é uma palavra portuguesa intraduzível para outras línguas, o fato é que ela é um sentimento universal. De acordo com a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari, saudade é um sentimento que faz parte da natureza humana, que se manifesta em algum momento da vida e está relacionada a pessoas, fatos ou situações vivenciadas no passado. A saudade pode ter um significado positivo ou negativo.

 “Ela pode ser boa, quando nos lembramos de bons momentos que ficaram para trás, como o carinho que nos foi dado por uma determinada pessoa, o primeiro namorado, o banho de chuva na praia, os amigos, a casa em que moramos. Mas, para outras pessoas, esses mesmos acontecimentos podem ser negativos e até gerar sofrimento quando relembrados”, diz Olga. Há pessoas que sofrem com a saudade por se prender ao passado a ponto de paralisar suas vidas atuais.

 Em geral, isso ocorre porque elas não aceitam a realidade atual, porque foram felizes no passado e não o conseguem ser agora ou porque não se sentem capazes de recuperar algo ou alguém perdido e que faz muita falta. O sofrimento aqui se deve ao fato de elas se culparem pela perda. “Para acabar com o sofrimento, o melhor a fazer é parar de se lamentar, procurar eximir-se da culpa e buscar maneiras de melhorar o seu presente para que o sofrimento atual, em breve, possa se tornar apenas uma vaga lembrança”, diz Olga.


Ps: a tia tá certa mesmo.
Saudades meu amor